sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sedução..


O Inconsciente sedutor entra em jogo a todo momento. Nos sonhos , a sedução aparece de forma velada, aberta a sabores e dissabores do inconveniente das tramas psíquicas.

Numa sedução homem-mulher, exemplificando, o ser sedutor atrai a atenção e o foco para o objeto da sedução que em si pode ser muitos. Isso acontece em um campo variado de emoções e moções onde ocorrem movimentos nesse interjogo de uma certa censura-desvelamento-censura. A censura aparece na sedução como atrativa ao ser desejado ou desejante em sua forma oblíqua, porque a censura oferece um poder revelador de certas partes do "eu" e suas qualidades verídicas ou não, onde a pessoa ao mesmo tempo mostra, mas também oculta. Essa é a beleza da sedução e do campo onde se pode potencializar o desejo e o amor momentâneo.

No campo do inconsciente, a censura exerce papel preponderante e discriminante na revelação das partes ocultas do desejo inconsciente. Isso aparece tanto nos sonhos como no dia a dia dos indivíduos. Os sedutores dos tempos modernos se atém ao corpo, mas não vêem que estão ocultando de si mesmos, um tesouro perdido a tempos, que está dentro de cada um. O bom , o belo, a "beleza", ou seja lá o que for, está escondido. E é bom que seja assim. Nem tudo deve ser dado, ou notado a claras vistas. O que é bom está oculto.


Caio Garrido


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Objetos externos e internos

De que modo se resolve a existência de objetos externos a nòs?
Os objetos, sejam eles quais forem, tem vida, vida psíquica.
Por exemplo, para um médico, um bisturi é algo sagrado, vívido, contínuo de seu próprio corpo e criação, mas para outra pessoa é apenas um objeto que não faz parte de sua vida.
Pegamos outro exemplo: Um instrumento musical como a flauta. A flauta necessita de ar, com uma certa de aplicação de força nesse ar, algo com um vento, que passa no espaço que fica por dentro do instrumento. A música existe a partir de várias situações que são ativadas em conjunto nesse momento. Pensando um pouco mais a frente, o aparelho dos sentidos Audição é necessário para se aferir a existência da música. Para a Visão, pegando esse aparelho dos sentidos independentemente, o objeto e sua execução não existe para ele.
No momento que a música é escutada ela existe. Ela existe somente na medida em que existe na mente da pessoa. Só assim a ela é dada forma e significado.
Na verdade tudo que vemos, sentimos, e significamos é algo vivo, a partir da pré-condição de que nada é independente por si só.

Caio Garrido

sábado, 13 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O Inconsciente não existe (!) (?) (...) (rs)

Tive esta idéia a noite, após um sonho, . (É óbvio)
O Pensamento; Consciência; O que vem a tona é parte do mistério. O que está abaixo da superfície é parte do mistério.
O que desejamos em uma análise freudiana, sempre é nos pegar em flagrante, e dizer: Ahã! É isso, então!
O pensamento vem em ondas como no mar. Se algum cientista tentar um dia provar aonde está o inconsciente, simplesmente não vai conseguir. Não é eu que estou dizendo, é óbvio que isso todo mundo já deve saber.
Mas já repararam nos seus pensamentos dentro do sonho? Comece a perceber o que você pensa dentro do sonho. O que você seleciona para pensar durante as estórias criadas na sua mente durante e dentro do sonho?
Existe o Inconsciente dentro do Inconsciente?
Isso já é suficiente para fazer pensar.Um abraço e até a próxima bobagem!


Caio Garrido